eu tenho um senso de auto-destruição muito forte dentro de mim. acredito que cada um o tenha e que ele se desenvolve ou não e, quando se desenvolve, acontece em diferentes graus, para cada pessoa. às vezes meu íntimo pede por esta auto-destruição (o conceito de auto-destruição também pode ser relativo, variando de pessoa para pessoa mas, creio que, se não agora, mais pra frente vcs vão me entender) e, às vezes sentimentos de solidão e dor querem ser mais fortes do que eu. clinicamente, isso pode até me caracterizar como maníaca depressiva, sabia?
aquele underground me fez estar em contato com isso dentro de mim. me fez estar em contato com isso dentro de cada pessoa, fazendo com que eu entendesse por vezes, por que alguém que ama sua vida pode querer que ela não exista. é algo egoísta, mesquinho, superficial... que as pessoas podem ser ou ter e nem aparentarem...
acho que por isso, entendo tão bem o que o renato russo, kurt cobain, morissey queriam dizer em algumas músicas...
vcs já leram a carta de suicídio do kurt cobain? colocarei o link aqui, dia desses. vou procurar em meus arquivos.
meu medo é que este blog se torne um culto à depressão. sabe, eu posso ter tendências a ficar triste muito freqüentemente (quem sabe demais é suspeito, lembra?) mas, na minha vida não tem espaço pra que isso domine.
eu amo demais a vida pra não querer estar viva. eu acho este mundo muito maravilhoso e perfeito pra não querer estar nele, participar de sua construção, transformação, ampliação, seja lá o que for...
eu gosto de buscar em mim, o melhor que eu tenho pra poder doar às pessoas que eu acho que valem a pena. eu amo demais o meu corpo pra querer ver o outro se auto-destruir. eu amo muito o sorriso, os olhares, os abraços pra querer que eles se findem pra mim. eu amo demais as pessoas para querer ficar sozinha. eu amo demais cada segundo da minha existência pra desperdiçá-lo com auto-destruições e depressões que não me levam a nada além da própria frustração.
cada um processa isso de uma maneira. já tentei falar isso pra pessoas que não entendem e deixei de querer explicar. cada um chega a estas conclusões sozinho, pensando, chorando ou vivendo coisas boas a seu modo. eu opto por expôr um pouco disso aqui.
meu nome é keila, tenho 22 anos e sou do signo de leão. sou considerada inteligente e talentosa por muitos dos que eu conheço. vivo entre a euforia, o êxtase de ser humana e a tristeza de ser tão pequena diante de tanta complexidade (até da minha própria). me distraio com facilidade mas quando concentrada em algo, vou até o fim da linha. pra poder ultrapassá-la. busco um grande amor e sou racionalista. sou como um vulcão em repouso. sou como uma casca de uma ferida profunda. "sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher/sou minha mãe e minha filha/minha irmã, minha menina/ mas sou minha, só minha e não de quem quiser/sou deus, tua deusa, meu amor..."
na verdade, sou muito feliz por saber quem eu sou e por não saber aonde posso chegar. é assim que vou tentando me superar... não adianta querer saber do futuro se o futuro está acontecendo aqui, em cada momento presente que se torna passado... e, o passado, meus queridos, pra mim, não é nada além de lembranças, ora trazidas à tona por algum acontecimento presente. E nada mais.
pra conhecer alguém, a gente tem que saber o que se passa com ela agora. e não lá atrás. e não, lá na frente.
e, é isso o que tenho de desabafo agora...
aquele underground me fez estar em contato com isso dentro de mim. me fez estar em contato com isso dentro de cada pessoa, fazendo com que eu entendesse por vezes, por que alguém que ama sua vida pode querer que ela não exista. é algo egoísta, mesquinho, superficial... que as pessoas podem ser ou ter e nem aparentarem...
acho que por isso, entendo tão bem o que o renato russo, kurt cobain, morissey queriam dizer em algumas músicas...
vcs já leram a carta de suicídio do kurt cobain? colocarei o link aqui, dia desses. vou procurar em meus arquivos.
meu medo é que este blog se torne um culto à depressão. sabe, eu posso ter tendências a ficar triste muito freqüentemente (quem sabe demais é suspeito, lembra?) mas, na minha vida não tem espaço pra que isso domine.
eu amo demais a vida pra não querer estar viva. eu acho este mundo muito maravilhoso e perfeito pra não querer estar nele, participar de sua construção, transformação, ampliação, seja lá o que for...
eu gosto de buscar em mim, o melhor que eu tenho pra poder doar às pessoas que eu acho que valem a pena. eu amo demais o meu corpo pra querer ver o outro se auto-destruir. eu amo muito o sorriso, os olhares, os abraços pra querer que eles se findem pra mim. eu amo demais as pessoas para querer ficar sozinha. eu amo demais cada segundo da minha existência pra desperdiçá-lo com auto-destruições e depressões que não me levam a nada além da própria frustração.
cada um processa isso de uma maneira. já tentei falar isso pra pessoas que não entendem e deixei de querer explicar. cada um chega a estas conclusões sozinho, pensando, chorando ou vivendo coisas boas a seu modo. eu opto por expôr um pouco disso aqui.
meu nome é keila, tenho 22 anos e sou do signo de leão. sou considerada inteligente e talentosa por muitos dos que eu conheço. vivo entre a euforia, o êxtase de ser humana e a tristeza de ser tão pequena diante de tanta complexidade (até da minha própria). me distraio com facilidade mas quando concentrada em algo, vou até o fim da linha. pra poder ultrapassá-la. busco um grande amor e sou racionalista. sou como um vulcão em repouso. sou como uma casca de uma ferida profunda. "sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher/sou minha mãe e minha filha/minha irmã, minha menina/ mas sou minha, só minha e não de quem quiser/sou deus, tua deusa, meu amor..."
na verdade, sou muito feliz por saber quem eu sou e por não saber aonde posso chegar. é assim que vou tentando me superar... não adianta querer saber do futuro se o futuro está acontecendo aqui, em cada momento presente que se torna passado... e, o passado, meus queridos, pra mim, não é nada além de lembranças, ora trazidas à tona por algum acontecimento presente. E nada mais.
pra conhecer alguém, a gente tem que saber o que se passa com ela agora. e não lá atrás. e não, lá na frente.
e, é isso o que tenho de desabafo agora...
Miss Liquid
Miss Liquid é o codinome que escolhi quando comecei a escrever esse blog em 2001. Reflete a capacidade que tenho de me adaptar às situações e também os estados de espírito que posso percorrer: do mais frio (ou até gelado) até a ebulição, o fervor... Perspicaz, afiada, intensa, sagaz. Amorosa, sensível, mãe. Aqui me expresso plenamente, já que nas redes sociais, os caracteres são limitados e as mentes superficiais.
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