(Todo) Dia (é) das mães
Caramba, apesar de ainda estar sem trabalho formalmente, venho vindo numa pega tão bacana de ânimo e realização de projetos e nem poderia imaginar que o dia das mães ia me pegar desse jeito. Até olhei no calendário pra ver se não tinha TPM no meio (pode ser, rsrsrs antecipou!).
Mas, o fato é que essa porcaria de Dia das Mães veio batendo como o dia oficial da solidão.
Foda.
Os meninos são pequenos ainda.
Já fizemos o exercício de sair pra comprar flores pra mim com eles escolhendo e tal.
Mas, esse ano não quis.
Que seja o que é.
Que não tenha presente, tudo bem.
Mas, eu queria um café da manhã na cama.
Mas, não pedi pra eles não.
Ainda são pequenos.
E, tem mais, tem dia que eles fazem café da manhã na cama pra mim.
Isso compensa mais.
Não quis tirar o espontâneo deles e levar isso pra uma obrigatoriedade de datas.
Mas, bateu uma solidão.
Que eu queria que alguém cozinhasse.
Enfim.
Lembrei da minha mãe.
Tão longe e tão sozinha também.
Em meio ao caos dela, revisitei o meu.
Pensei na amiga que não tem mãe.
Pensei no quanto sou importante pros meninos e,
No tamanho das coisas que vamos viver até eles perceberem que sou importante.
Talvez eles já saibam.
Mas, ainda demora pra vir algo.
E aí pensei na minha irmã e na solidão dela.
Três mulheres solitárias.
Deve ser por isso que tanto eu quando minha irmã tivemos filhos homens.
E, assim, seguiu um dia das mães bem solitário.
Me agarrei nas ranhuras da parede pra nem pestanejar na possibilidade de me entristecer ou cair pro fundo do poço que esse é um lugar que não me pertence há um tempo e ao qual não vou querer ir por mais tempo ainda.
Me calo diante da impotência de modificar o que não posso modificar e sigo adiante construindo o meu presente de cores. As lembranças futuras serão mais doces. Certamente.
<3 p="">Mães, ah mães.....
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Mas, o fato é que essa porcaria de Dia das Mães veio batendo como o dia oficial da solidão.
Foda.
Os meninos são pequenos ainda.
Já fizemos o exercício de sair pra comprar flores pra mim com eles escolhendo e tal.
Mas, esse ano não quis.
Que seja o que é.
Que não tenha presente, tudo bem.
Mas, eu queria um café da manhã na cama.
Mas, não pedi pra eles não.
Ainda são pequenos.
E, tem mais, tem dia que eles fazem café da manhã na cama pra mim.
Isso compensa mais.
Não quis tirar o espontâneo deles e levar isso pra uma obrigatoriedade de datas.
Mas, bateu uma solidão.
Que eu queria que alguém cozinhasse.
Enfim.
Lembrei da minha mãe.
Tão longe e tão sozinha também.
Em meio ao caos dela, revisitei o meu.
Pensei na amiga que não tem mãe.
Pensei no quanto sou importante pros meninos e,
No tamanho das coisas que vamos viver até eles perceberem que sou importante.
Talvez eles já saibam.
Mas, ainda demora pra vir algo.
E aí pensei na minha irmã e na solidão dela.
Três mulheres solitárias.
Deve ser por isso que tanto eu quando minha irmã tivemos filhos homens.
E, assim, seguiu um dia das mães bem solitário.
Me agarrei nas ranhuras da parede pra nem pestanejar na possibilidade de me entristecer ou cair pro fundo do poço que esse é um lugar que não me pertence há um tempo e ao qual não vou querer ir por mais tempo ainda.
Me calo diante da impotência de modificar o que não posso modificar e sigo adiante construindo o meu presente de cores. As lembranças futuras serão mais doces. Certamente.
<3 p="">Mães, ah mães.....
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Miss Liquid
Miss Liquid é o codinome que escolhi quando comecei a escrever esse blog em 2001. Reflete a capacidade que tenho de me adaptar às situações e também os estados de espírito que posso percorrer: do mais frio (ou até gelado) até a ebulição, o fervor... Perspicaz, afiada, intensa, sagaz. Amorosa, sensível, mãe. Aqui me expresso plenamente, já que nas redes sociais, os caracteres são limitados e as mentes superficiais.
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