Chove mas, não brota
Observações sobre a vida amorosa.
Decidi me dar um tempo sozinha e sinceramente tem sido ótimo.
Mas, abri uma quase exceção de possibilidade pra alguém que me parece especial mas, só chove e não brota, não molha, não rola. Até parece que é um sinal divino pra eu continuar no meu caminho eremita que está dando resultados ótimos mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é?
Pensando em relacionamentos, o que me traria de bom um relacionamento agora?
Qualquer pessoa que entrar na minha vida, afinal, vai pegar uma parada toda em andamento, quase entrando nos eixos... sinceramente dá até medo de isso não vir somar e sim atrapalhar tudo. E nesse momento, eu só penso em me equilibrar e me organizar, em ficar inteira.
Me lembro de uma das reuniões de terapia em grupo onde se dizia que após um relacionamento conturbado/abusivo ou similar (ou mesmo de uma vida de relacionamentos assim), o importante era se reconstruir e (re)aprender a viver sozinho. mas, sozinho mesmo. a fazer companhia pra si. e não só isso: era uma parada onde estar só, não era triste ou sacrificante mas, ao contrário: recompensador.
Depois da minha paixão do mês de setembro e do término de um quase-relacionamento que se esticava por mais de um ano e meio entre idas e vindas, eu decidi mesmo ficar só e assim estou por opção. essa exceção quase aberta que abre hiatos inexplicáveis de comunicação (q não curto nem um pouco mas, que não me convém expor aqui visto que não é o propósito atual deste blog), me faz ver que realmente não estou pronta pra isso. São só quatro meses de detox e apesar de achar que 12 meses é muita coisa, não consigo mesmo ver graça nas pessoas, nos homens e mesmo nas paqueras. Tudo me tiraria do foco e hoje o que eu ainda preciso exercitar é isso.
A minha lista de pendências ainda é grande mas, muito menor que um tempo atrás.
E os objetivos de vida, trabalho, moradia, religião ainda estão difusos e bem confusos.
O meu corpo parece estar se realinhando de alguma forma, visto que sinto vontade de jejuar, comer salada (sanduiche de agrião com alface, pode?) e tem 2 meses que a TPM mudou de característica (coitados dos meninos, hhahaha). Continuo comendo meus chocotones e ignorando a academia mas, a vontade de jejuar me chama como louca. Enfim, papo de maluco a parte, deixemos isso de lado e seguimos.
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porquê,
Não seja o tempo de...
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porque
A hora de,
Ainda chegará.
E nesse momento,
Verdes serão os brotos,
O cheiro de terra molhada,
Perfumará o ar.
E tudo será fresco e leve,
Como a atmosfera
Que envolve essa terra fértil,
Em dia de chuva.
Que precedem a chuva...
Eu ainda quero ver onde tudo isso vai dar.
Eu só acho que é um caminho bom.
2016 acabou de começar.
(foto-here)
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Decidi me dar um tempo sozinha e sinceramente tem sido ótimo.
Mas, abri uma quase exceção de possibilidade pra alguém que me parece especial mas, só chove e não brota, não molha, não rola. Até parece que é um sinal divino pra eu continuar no meu caminho eremita que está dando resultados ótimos mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é?
Pensando em relacionamentos, o que me traria de bom um relacionamento agora?
Qualquer pessoa que entrar na minha vida, afinal, vai pegar uma parada toda em andamento, quase entrando nos eixos... sinceramente dá até medo de isso não vir somar e sim atrapalhar tudo. E nesse momento, eu só penso em me equilibrar e me organizar, em ficar inteira.
Me lembro de uma das reuniões de terapia em grupo onde se dizia que após um relacionamento conturbado/abusivo ou similar (ou mesmo de uma vida de relacionamentos assim), o importante era se reconstruir e (re)aprender a viver sozinho. mas, sozinho mesmo. a fazer companhia pra si. e não só isso: era uma parada onde estar só, não era triste ou sacrificante mas, ao contrário: recompensador.
Depois da minha paixão do mês de setembro e do término de um quase-relacionamento que se esticava por mais de um ano e meio entre idas e vindas, eu decidi mesmo ficar só e assim estou por opção. essa exceção quase aberta que abre hiatos inexplicáveis de comunicação (q não curto nem um pouco mas, que não me convém expor aqui visto que não é o propósito atual deste blog), me faz ver que realmente não estou pronta pra isso. São só quatro meses de detox e apesar de achar que 12 meses é muita coisa, não consigo mesmo ver graça nas pessoas, nos homens e mesmo nas paqueras. Tudo me tiraria do foco e hoje o que eu ainda preciso exercitar é isso.
A minha lista de pendências ainda é grande mas, muito menor que um tempo atrás.
E os objetivos de vida, trabalho, moradia, religião ainda estão difusos e bem confusos.
O meu corpo parece estar se realinhando de alguma forma, visto que sinto vontade de jejuar, comer salada (sanduiche de agrião com alface, pode?) e tem 2 meses que a TPM mudou de característica (coitados dos meninos, hhahaha). Continuo comendo meus chocotones e ignorando a academia mas, a vontade de jejuar me chama como louca. Enfim, papo de maluco a parte, deixemos isso de lado e seguimos.
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porquê,
Não seja o tempo de...
Chove mas, não brota.
Talvez apenas porque
A hora de,
Ainda chegará.
E nesse momento,
Verdes serão os brotos,
O cheiro de terra molhada,
Perfumará o ar.
E tudo será fresco e leve,
Como a atmosfera
Que envolve essa terra fértil,
Em dia de chuva.
Que precedem a chuva...
Eu ainda quero ver onde tudo isso vai dar.
Eu só acho que é um caminho bom.
2016 acabou de começar.
(foto-here)
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Miss Liquid
Miss Liquid é o codinome que escolhi quando comecei a escrever esse blog em 2001. Reflete a capacidade que tenho de me adaptar às situações e também os estados de espírito que posso percorrer: do mais frio (ou até gelado) até a ebulição, o fervor... Perspicaz, afiada, intensa, sagaz. Amorosa, sensível, mãe. Aqui me expresso plenamente, já que nas redes sociais, os caracteres são limitados e as mentes superficiais.
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