Aprendemos algo quando nos deparamos com a fragilidade da existência?
Com a ação do tempo?
Com a falta de ter o que fazer, a não ser rezar?
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A existência é um mistério.
Meio que não sabemos o que aqui fazemos.
Não estamos certos do porquê de vivermos o que vivemos.
Muitos se debruçam em tentar entender, pesquisar, observar esse mundo…
… os fluxos, os planetas, o Universo.
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E, as respostas são pequenos glimpses do que acreditamos saber.
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Quem tem certeza?
Quem enviou o manual para atravessarmos essa terra?
O que a gente faz quando alguém que amamos fica doente?
O que a gente faz, efetivamente, quando a gente adoece ou perece?
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Seja pela ação do tempo, seja pelo (in)fortúnio da doença?
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Eu, acostumada ao pensar, estrategio planos.
Dessa vez “me toca a mim” como, diria aludindo ao espanhol.
Absolutamente reflexivo.
Duplamente reflexivo.
Como o tomar de responsabilidade.
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Como trazer para si o plano: o que precisa ser feito?
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Falar sobre cura.
Vontade de voltar.
Retroceder e reordenar o tempo.
Pensar sobre a fragilidade do tempo e das escolhas.
Arrepender-se.
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Mas você só faz isso quando a doença acontece?
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