haha.... outro dia escutei de alguém que eu sou muito carente.... sou e quem não é....como todo mundo vou me completando por aí.... vivendo, me permitindo, errando, aprendendo, amando, abraçando (como é bom abraçar!!!), sorrindo, dançando, chorando... tantas coisas que me completam... viajar, andar a noite na Avenida Paulista, comer una pasta na Cantina D’Amico, ouvir uma boa música eletrônica, beijar na boca... vou me completando assim, montando um quebra-cabeça esquisito, porque sempre falta pelo menos uma peça.... e, aos poucos a gente vai criando nossa história e na verdade, acho que é por isso que tenho um blog... não só eu... acho que é por isso que muitas pessoas aproveitam essa oportunidade de colocar um pouco da sua vida pras outras pessoas... não é auto-exposição simplesmente...

eu sempre fui reservada... muito reservada... a tal ponto que quando eu vi, eu estava quase explodindo... cresci meio problemática, num ambiente familiar estranho, com uma visão de mundo não muito comum pra maioria das pessoas... sempre fui boazinha, na escola... mas era sempre a do contra. Sempre fui a responsável... mas era sempre a reprimida... assim foi, até que eu precisei fazer a bendita terapia...

imagina!! terapia numa família onde se achava que isso é coisa de louco... “minha filha, você não está louca” era o que eu escutava... bati o pé e fui. Foi então que eu descobri que eu não era simplesmente reservada... eu era uma bomba relógio prestes a explodir... digamos que hoje, estou controlada... acho que de tanto falar pra terapeuta um monte de baboseiras sobre mim e sobre a minha vida, acabei perdendo um pouco a vergonha... é bom a gente se escutar... às vezes ela me falava algumas coisas mas, nem sempre...e fui podendo perceber o quanto as pessoas se auto-censuram... por medo de parecerem ridículas... querem saber, somos todos ridículos... e somos bonitos por isso... e somos únicos por isso também... e a gente é garmi por isso também...



eu tenho curiosidade pra saber até que ponto eu posso chegar em tudo... o quanto eu posso ousar, cutucar, ferir... quais são os meus e os seus limites... eu quero conhecer o meu lado mais bonito mas, também quero explorar o meu lado mais horrível.... o mais pervertido... oras, por que não??



Mas, acho, isso já é outro assunto....



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