ser keila............
o mais difícil, por vezes, é conviver com o fato de que a maioria das pessoas não compreende os chamados para níveis mais a frente de pensamento e sensação. não só o imediato, não só o superficial e o supérfluo.
é um exercício de tolerância diário, que às vezes se recai sobre mim mesma, eu também sou humana, também estou em evolução, também sou imperfeita... ainda assim, ainda não compreendi porque tenho esse afã, essa vontade de comunicar, de querer mostrar, de tentar o tempo todo mostrar a quem não quer ver que há sempre mais um véu a ser retirado... não em busca do cru, do feio ou do prematuro... mas, em busca da simplicidade, da verdade, da autenticidade.... pra poder alcançar o belo, o harmônico, a felicidade do momento...
é exaustivo, às vezes.
é exaustivo ter que silenciar quando se quer falar.
é exaustivo ser sereno quando tudo o que se quer é vociferar.
é exaustivo ter de explicar e mostrar 1000 vezes o mesmo aos olhos desatentos de quem pressionou o "automático" na vida e não se deu conta.
por diversas vezes, na minha vida, a solução que encontrei foi a de simplesmente me mudar, sair, começar de novo, me movimentar, renovar, sair, espairecer, respirar... sou isso, afinal... multipla.... enxergo coisas que as pessoas não enxergam, vejo coisas que as pessoas não vêem... faço equações complexas de sentimentos no meu peito, cérebro e olhos interiores... processo informações por vias que não são expressas.... tenho sempre essa coisa diferente, esse jeito diferente, onde eu mesma me sinto diferente do restante das pessoas............
antes eu achava mesmo que eu era um bicho, um et, um ser que passava e que as pessoas olhavam com horror...
aos poucos pude entender um pouco da minha loucura. eu era comum... não acontecia nada disso.
precisei crescer e ter filhos e ficar casada pra entender muitos dos processos muito loucos que eu e só eu vivo...
precisei de umbanda pra conseguir olhar através da superfície e conseguir ativar os processos que as técnicas de meditação não tinham conseguido ainda...
precisei me apaixonar perdidamente pra entender que eu não sou dona da minha vida e do tempo.
precisei dos meus filhos pra entender o que é um milagre.
e ainda não sei o que é preciso pra eu conseguir entender porque é tão difícil pras pessoas entender que minha proposta não é do pequeno, do particular e do imediatista. pra entenderem que nem o que escrevo aqui chega a ser pessoal.
tem tanta intensidade aqui dentro mas, ser keila cansa, às vezes.
ser keila pede renovação. ser keila pede abraço, tolerância.
ser keila tem um universo dentro do peito pra oferecer pra todo o mundo.
ser eu tá complexo. mas, espero simplificar.
espero encontrar um caminho pra continuar seguindo e não mais voltar.
é um exercício de tolerância diário, que às vezes se recai sobre mim mesma, eu também sou humana, também estou em evolução, também sou imperfeita... ainda assim, ainda não compreendi porque tenho esse afã, essa vontade de comunicar, de querer mostrar, de tentar o tempo todo mostrar a quem não quer ver que há sempre mais um véu a ser retirado... não em busca do cru, do feio ou do prematuro... mas, em busca da simplicidade, da verdade, da autenticidade.... pra poder alcançar o belo, o harmônico, a felicidade do momento...
é exaustivo, às vezes.
é exaustivo ter que silenciar quando se quer falar.
é exaustivo ser sereno quando tudo o que se quer é vociferar.
é exaustivo ter de explicar e mostrar 1000 vezes o mesmo aos olhos desatentos de quem pressionou o "automático" na vida e não se deu conta.
por diversas vezes, na minha vida, a solução que encontrei foi a de simplesmente me mudar, sair, começar de novo, me movimentar, renovar, sair, espairecer, respirar... sou isso, afinal... multipla.... enxergo coisas que as pessoas não enxergam, vejo coisas que as pessoas não vêem... faço equações complexas de sentimentos no meu peito, cérebro e olhos interiores... processo informações por vias que não são expressas.... tenho sempre essa coisa diferente, esse jeito diferente, onde eu mesma me sinto diferente do restante das pessoas............
antes eu achava mesmo que eu era um bicho, um et, um ser que passava e que as pessoas olhavam com horror...
aos poucos pude entender um pouco da minha loucura. eu era comum... não acontecia nada disso.
precisei crescer e ter filhos e ficar casada pra entender muitos dos processos muito loucos que eu e só eu vivo...
precisei de umbanda pra conseguir olhar através da superfície e conseguir ativar os processos que as técnicas de meditação não tinham conseguido ainda...
precisei me apaixonar perdidamente pra entender que eu não sou dona da minha vida e do tempo.
precisei dos meus filhos pra entender o que é um milagre.
e ainda não sei o que é preciso pra eu conseguir entender porque é tão difícil pras pessoas entender que minha proposta não é do pequeno, do particular e do imediatista. pra entenderem que nem o que escrevo aqui chega a ser pessoal.
tem tanta intensidade aqui dentro mas, ser keila cansa, às vezes.
ser keila pede renovação. ser keila pede abraço, tolerância.
ser keila tem um universo dentro do peito pra oferecer pra todo o mundo.
ser eu tá complexo. mas, espero simplificar.
espero encontrar um caminho pra continuar seguindo e não mais voltar.
Miss Liquid
Miss Liquid é o codinome que escolhi quando comecei a escrever esse blog em 2001. Reflete a capacidade que tenho de me adaptar às situações e também os estados de espírito que posso percorrer: do mais frio (ou até gelado) até a ebulição, o fervor... Perspicaz, afiada, intensa, sagaz. Amorosa, sensível, mãe. Aqui me expresso plenamente, já que nas redes sociais, os caracteres são limitados e as mentes superficiais.
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