sobre namoros antigos e namoros atuais - parte 2
é... por muito tempo não achei que eu pudesse ter algo de muito interessante a oferecer a alguém... acabei percebendo com o tempo que isso é um baita de um egoísmo sem precedentes mas, não deixa de ser algo que invariavelmente sou levada a pensar... pelos próprios acontecimentos. pelo próprio seguir das coisas....
a primeira vez em que me vi efetivamente gostando de alguém... isso aconteceu depois que o deixei partir. antes, eu sabia o quanto gostava mas, não tinha noção do quanto significa quanto. é engraçado mas, aquele que disse uma vez: "as pessoas não dão valor àquilo que têm" disse uma grande verdade. eu sei. você sabe. mas, a gente continua fazendo errado.
aí, entra na história, a segunda pessoa a quem dei meu telefone na balada, em minha vida... nem me pergunte porquê. eu sempre dava aquele clássico algarismo errado a qualquer um que fizesse parte das minhas aventuras baladeiras... até pra não ficar na expectativa depois. eu, também, nunca fui muito boa em retornar ligações. As poucas vezes que o fiz... me dei mal, hehehe (gaguejar e ficar muda... clássico!)
Bem, aí, dei meu telefone certinho pra pessoa. quer dizer... hehehe, dei o telefone da casa de um amigo. e, desencanei. putz passaram uns três dias, vem a fêzinha pra mim: "olha, tem esse recado aqui pra vc". Custei a lembrar mas, era o tal carinha. Não liguei de volta. Mas, sei lá eu porque lhufas, o carinha insistiu. E, depois de mais de um mês, a gente conseguiu marcar um encontro.
Foi uma relação muito legal. Tenho boas lembranças. E, tinha uma coisa bacana que, até hoje, só ele consegue entender como é que dá pra funcionar. Cumplicidade. Um tipo de relação onde não imperava muito o ciúme.... algo dificil de se encontrar... cada um tinha sua vida, cada um tinha suas coisas mas, quando estávamos juntos era muito legal. falávamos de tudo, sem muita cerimônia.
É uma pena que naquela época eu tinha tantas encanações e fosse tão imatura. Não que ele não fosse, também. Eramos ambos mas, talvez as coisas não tivessem se seguido daquela forma, se fosse hoje. Naquela época, eu não sabia separar meus problemas pessoais da minha relação de amor. Eu achava sempre que o mundo ia acabar amanhã...
Foram bons momentos que vivemos. Me lembro de uma vez em que estavamos juntos e eu, de repente, comecei a chorar que nem louca e ele me abraçou e me disse que estava comigo. Ele não foi embora. E, ficou ali.
Me lembro que ele gostava (será que gosta ainda?) de dire straits... e queen, também, não é? Me lembro que ele escrevia poesias e textos muito bacanas mas, escondia da grande maioria das pessoas.
Foi o início de uma amizade bacana... cultivada assim, na distância, nos encontros esporádicos, nas trocas de informações de provações que passamos e, nessa brincadeira já se vão muitos anos. Hoje estamos cada um na sua, curtindo suas paixões, fazendo suas facus, trampando que nem loucos... e, sabemos que, apesar de tão diferentes, temos tanta coisa em comum.... ainda penso (e, sei que ele também) como seria se... hehehe... mas, não, por hora, prefiro respeitá-lo como pessoa que é importante pra mim, que faz parte da minha vida, que é meu amigo...alguém especial.
prefiro esperar que ele complete seus trinta anos...:-)
trilha sonora.... legião urbana, 29
é... por muito tempo não achei que eu pudesse ter algo de muito interessante a oferecer a alguém... acabei percebendo com o tempo que isso é um baita de um egoísmo sem precedentes mas, não deixa de ser algo que invariavelmente sou levada a pensar... pelos próprios acontecimentos. pelo próprio seguir das coisas....
a primeira vez em que me vi efetivamente gostando de alguém... isso aconteceu depois que o deixei partir. antes, eu sabia o quanto gostava mas, não tinha noção do quanto significa quanto. é engraçado mas, aquele que disse uma vez: "as pessoas não dão valor àquilo que têm" disse uma grande verdade. eu sei. você sabe. mas, a gente continua fazendo errado.
aí, entra na história, a segunda pessoa a quem dei meu telefone na balada, em minha vida... nem me pergunte porquê. eu sempre dava aquele clássico algarismo errado a qualquer um que fizesse parte das minhas aventuras baladeiras... até pra não ficar na expectativa depois. eu, também, nunca fui muito boa em retornar ligações. As poucas vezes que o fiz... me dei mal, hehehe (gaguejar e ficar muda... clássico!)
Bem, aí, dei meu telefone certinho pra pessoa. quer dizer... hehehe, dei o telefone da casa de um amigo. e, desencanei. putz passaram uns três dias, vem a fêzinha pra mim: "olha, tem esse recado aqui pra vc". Custei a lembrar mas, era o tal carinha. Não liguei de volta. Mas, sei lá eu porque lhufas, o carinha insistiu. E, depois de mais de um mês, a gente conseguiu marcar um encontro.
Foi uma relação muito legal. Tenho boas lembranças. E, tinha uma coisa bacana que, até hoje, só ele consegue entender como é que dá pra funcionar. Cumplicidade. Um tipo de relação onde não imperava muito o ciúme.... algo dificil de se encontrar... cada um tinha sua vida, cada um tinha suas coisas mas, quando estávamos juntos era muito legal. falávamos de tudo, sem muita cerimônia.
É uma pena que naquela época eu tinha tantas encanações e fosse tão imatura. Não que ele não fosse, também. Eramos ambos mas, talvez as coisas não tivessem se seguido daquela forma, se fosse hoje. Naquela época, eu não sabia separar meus problemas pessoais da minha relação de amor. Eu achava sempre que o mundo ia acabar amanhã...
Foram bons momentos que vivemos. Me lembro de uma vez em que estavamos juntos e eu, de repente, comecei a chorar que nem louca e ele me abraçou e me disse que estava comigo. Ele não foi embora. E, ficou ali.
Me lembro que ele gostava (será que gosta ainda?) de dire straits... e queen, também, não é? Me lembro que ele escrevia poesias e textos muito bacanas mas, escondia da grande maioria das pessoas.
Foi o início de uma amizade bacana... cultivada assim, na distância, nos encontros esporádicos, nas trocas de informações de provações que passamos e, nessa brincadeira já se vão muitos anos. Hoje estamos cada um na sua, curtindo suas paixões, fazendo suas facus, trampando que nem loucos... e, sabemos que, apesar de tão diferentes, temos tanta coisa em comum.... ainda penso (e, sei que ele também) como seria se... hehehe... mas, não, por hora, prefiro respeitá-lo como pessoa que é importante pra mim, que faz parte da minha vida, que é meu amigo...alguém especial.
prefiro esperar que ele complete seus trinta anos...:-)
trilha sonora.... legião urbana, 29
Miss Liquid
Miss Liquid é o codinome que escolhi quando comecei a escrever esse blog em 2001. Reflete a capacidade que tenho de me adaptar às situações e também os estados de espírito que posso percorrer: do mais frio (ou até gelado) até a ebulição, o fervor... Perspicaz, afiada, intensa, sagaz. Amorosa, sensível, mãe. Aqui me expresso plenamente, já que nas redes sociais, os caracteres são limitados e as mentes superficiais.
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