Minha melhor amiga-irmã (me sinto uma teenager escrevendo isso), está se separando. E vê-la atravessar esse momento é como atravessar eu de novo, de alguma forma. Na verdade, eu me sinto estendendo as mãos a ela. Mandei uma mensagem no nosso grupo de amigos de 25+ anos juntos:

"vc receba um abraço muito, mas muito apertado. porque não é fácil essa hora. mas, tem hora que só dá pra avançar. amadurecer essa relação, ressignificar a sensação de perda que fica, atravessar o mar do medo da solidão para encontrar uma vida mais gratificante e aberta aos afetos verdadeiros ali na frente: só o tempo mesmo.


e por agora, os amigos para te dar alento, colo, palavras e trocas de ideias. 

o travesseiro para acomodar as lágrimas e os pensamentos.

a terapia para regular as ideias descontroladas.

e fé, de que a escolha adiada pelo otimismo do amor chegou na hora certa pra tirar o véu da ilusão porque assim vai ser melhor. não agora, mas, vai ser.


vivi isso lá atrás, não recomendo. mas, são os atravessamentos necessários muitas vezes. a vida a dois não deve ser feita de sacrifícios que envolvem a auto-negação/anulação/aniquilação em prol de um bem comum. coexistir e cooperar é muito melhor do que co-depender. e com o tempo isso vai fazer mais sentido pra vc. ou, faça algum sentido, talvez."

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Escrevi pra ela com meu coração, queria mesmo que ela não passasse por nada disso e que ela tivesse encontrado nesse relacionamento aquilo que eu não encontrei no meu. Assim é o amor entre amigos não é mesmo? Quando a gente vê, estamos cuidando como irmãos. E eu, do lado de cá, tentando ressignificar o meu próprio momento que é de abertura e expansão.


Expansão,  mas eu reflito… Estar só é tão bom. Estar com alguém pode ser melhor? Estar com alguém que valha a pena talvez. Estar com alguém enquanto seja eterno porque dura. E depois...


O terapeuta, como verão no outro post, está tentando hahaha, enquanto isso o tempo passa. E eu sigo, pensando só que preciso encontrar a paz no trabalho, algo da segurança financeira. Meus pais me ensinam que isso é importante. Não através da educação que me deram ou dão… Mas, pelos perrengues que eles mesmos estão passando. Não quero chegar aos 70 com inseguranças sobre onde morar, como morar, como me cuidar. E eu sei que cada minutos do meu hoje, é o tijolinho do futuro. 


Emocionalmente, algo que me diz que parece que o certo a se fazer é estar comigo porque é mais seguro. Assim, não preciso depender de ninguém para cuidar de mim, para me dar algo ou mesmo fazer as coisas que eu deveria estar fazendo, naturalmente. E não estou falando de autossuficiência, acho isso um erro... Falo de independência, isso é muito diferente… Sei que ninguém humano é uma ilha. E eu, como pessoa leonina festeira e dada à extroversão, preciso da vibração das outras pessoas, do contato humano, da troca, no referencial.  Com o tempo, aprendi a pedir ajuda, aprendi a não ser fortaleza, aprendi a força da vulnerabilidade, aprendi que posso sentir desejo, sentir-me desejada e a estar aberta ao que é bom. 


Mas algo também me diz que viver e poder envelhecer com afetuosidade, com companhia, com partilha, pode também uma forma de se construir uma sanidade e segurança equivalente a tal segurança financeira que mencionei anteriormente. Difícil é encontrar essa possibilidade num mundo tão hiper conectado e raso, de relações tão líquidas, muitas vezes rasas e frequentemente metamorfoseantes como as que estamos vislumbrando agora.

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Enfim, cheguei num ponto de bug.
Tema para encher a cabeça.
Vou pensar.
Talvez.
Vou sentir....

Come up to meet you, tell ya I'm sorry 

You don't know how lovely you are 

I had to find you, tell ya I need you 

Tell you I set you apart 

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Tell me your secrets and ask me your questions 

Oh, let's go back to the start 

Runnin' in circles, comin' up tails 

Heads on a science apart 

[]

Nobody said it was easy 

It's such a shame for us to part 

Nobody said it was easy 

No one ever said it would be this hard 

[]

Oh, take me back to the start 

I was just guessing at numbers and figures 

Pulling the puzzles apart 

Questions of science, science and progress 

[]

Do not speak as loud as my heart 

But tell me you love me, come back and haunt me 

Oh, and I rush to the start 

Runnin' in circles, chasin' our tails 

Coming back as we are 

[]

Nobody said it was easy 

Oh, it's such a shame for us to part 

Nobody said it was easy 

No one ever said it would be so hard 

I'm going back to the start 

[]

fiquei arrasada ouvindo essa música hoje.

estranhas coincidências começaram a acontecer de novo.

mas, estamos aí

(isu me escrevendo de ny, taiguara, bumble, pensamentos de passaporte, the scientist tocando, IA advertising na NBA, enfim.)

Acho que, na última sessão, eu fiquei um pouco brava com o meu psicólogo. 


Talvez um pouco por eu achar que ele está com a timeline errada dos acontecimentos da minha na
cabeça dele. Talvez, um pouco por eu achar que tenho a razão das coisas. Talvez um pouco por ele estar me provocando numa área que sou pouquíssimo desenvolvida e que sinto dificuldades... que seria a parte romântica… mas, não só romântica… é essa coisa da troca de afetos, do se buscar o que se deseja, enfim.

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A treta se resume ao fato de que parei de me importar com relacionamentos há um tempo. Há bastante tempo. E foi uma escolha bem consciente. Tinha o objetivo misto de eu poder me organizar como mulher que caminha pelas próprias pernas com autonomia financeira (que sempre tive, mas tava uma zona). E, de aprender a tomar decisões pessoais autênticas, sem pensar na opinião do outro. De trabalhar melhor a minha autoestima, buscando ser a melhor versão de mim por mim mesma (sem necessidade de validação externa). E, também, porque entendi que o tempo que eu gastava com relacionamentos comia uma parte significativa do meu dia e das minhas emoções. Em resumo, eu precisava aprender a ser por mim, pra mim e por/para meus filhos... e colocar FOCO nisso.


Devido ao meu histórico meio cagado de relacionamento co-dependente e das histórias intensas de amor que não se viabilizam mais seriamente porque aparecem as loiras ou porque são estrangeiros que vão pra longe (ou ambos), o psicólogo luta pra encontrar a origem de tudo em algum trauma. E ele quer me fazer pensar….. ponderar se estou fugindo de algo.
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Nope, não estou.
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Mas, sim, existem gatilhos e volta e meia eu me vejo com esse "medículo ridículo" de reviver mesmas histórias. só que tô consciente.
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E eu, sou mega intensa, mega feliz, mega empolgada. Ao mesmo tempo, com a vida que tenho hoje, acho que sou ainda meio reprimida e excessivamente comportada (tem um post que falo das comportas - é sobre isso.)… Não me apego fácil, mas, me conecto em dois minutos com quem tem energia parecida com a minha, com quem desperta a minha curiosidade, independente de interesses sexuais ou de atrações fatais, sou curiosa mesmo.

 
E sei que tenho uma Miss Liquid popular dentro de mim que gosta de conversar, de metaforizar, olhar intensamente, mergulhar no outro, que ama rir, sorrir, dançar, beijar e abraçar as pessoas, admirando as entrelinhas da vida e saber das últimas novidades (já sendo, mas sem ser fofoqueira). Se eu pudesse estaria em todas as festinhas e rodinhas e rodaria por aí só vendo e vivendo… Mas, isso envolve muito julgamento alheio, envolve as pessoas acharem um monte de coisa da gente e eu tenho muita preguiça dessa parte do rolê. E eu nunca achei que isso combinasse com ser/ter alguém fixo, sabe… na minha mente isso foi assim sempre…. Estar 9 anos num relacionamento foi algo bem complicado nesse sentido. Eu talvez, em certo ponto, não tivesse relacionamento nenhum.


Na cabeça do psicólogo, claro, isso deve envolver algum trauma, deve ser alguma fuga… eventualmente até é. E eu acho importantíssimo pensar sobre isso. Mas, eu também não acho que valha a pena pensar que minhas escolhas foram feitas por fuga simplesmente. 

SIMPLESMENTE. 

Eu não acho que estou perdendo tempo ou mesmo perdendo algo quando escolho me cuidar, ficar comigo, abraçar a minha solitude com amor, com carinho, com amigos. Ou quando escolho meus filhos, buscando ter um mínimo de coerência em casa para educá-los melhor… eu não posso dizer que isso é fruto de trauma ou alguma questão desse tipo.


MAS, sim, posso assumir que talvez já seja hora de reconsiderar a decisão.

Primeiro, porque deu tempo de alcançar os objetivos. Estou organizada financeiramente, meninos estão grandes (inclusive namorando e me cobrando que eu também me divirta), porque construí meus espaços seguros e estou focada na minha carreira, nas minhas conquistas e coisas. E, sim, chega uma hora que é tanto “auto”, “auto”, “auto” que chega a vontade de se expandir, dividir. Chega a hora que é bom ser cuidada um cadinho. Tem dia que cansa comer a própria comida e não ter surpresa cercando os meus dias. Logo eu que amo festa, amo agito, amo fazer coisas diferentes e criativas.


Segundo, porque há fantasmas que não me perseguem mais. O distanciamento do Vitor é um obstáculo a ser saltado, superado, ele é uma ideia e a nossa relação é uma grande projeção minha, na verdade. Deveria, ser roteirizado… por mim. E, convenhamos, existiram outras histórias memoráveis, maravilhosas pessoas que conheci ao longo do caminho e que me trouxeram muito mais emoção, muito mais experiência, muito mais vida e muitas risadas a mais. Não só essa sensação estranha de ghosting constante cercada de mistério e proibição (repressão).


Terceiro, porque as assombrações que continuam ao redor, precisam sair à luz e só quando eu movimentar as coisas é que isso vai ser mexido também: existe uma musculatura do afeto que precisa ser desenvolvida, eu acho. Tem a ver com tudo aquilo que leio nos livros da Brené Brown talvez. Sobre amar intensamente e estar preparado para a queda, levantar e subir novamente. Tem a ver, talvez, com aprender com os erros, com insistir mesmo que se erre e seguir em frente, talvez? Hahaha tô falando de algo que não sei bem o que é. E tá tudo bem.

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E tem as assombrações com vestes de medo, de expectativas e sim, de traumas passados. Esses são os que me enjoam, enojam e dão vontade de sair de perto. Porque só atrapalham o desfile e o aprendizado da vida. Mas, pelo jeito, vou ter que lidar com eles e criar roupagens novas. Talvez seja aí que o psicólogo queira chegar. 

Vai saber.

Travar esse diálogo em uma hora de sessão não dá. 

E talvez seja por isso que eu esteja elaborando aqui em linhas, sentindo pelos dedos ao longo do teclado.....

Photo by Adera Abdoulaye Dolohttps://www.pexels.com/photo/topless-woman-with-red-flowers-on-her-head-5904145/


Caramba, caramba, caramba. Escrevi para o Vitor esses dias e lá se vão meses que ele não responde a nenhuma mensagem minha. Ele fez uma breve pausa nisso para poder me dizer do falecimento do Diogo aos 40 anos. 40 anos, muito muito jovem. Carol, falecida anos atrás, muito mais jovem ainda. E nosso entorno, nós também jovens ainda (ele deve estar com 42 ou 43 - eu 45), já temos uma turma reduzida pela metade. Eu faço meu luto. E eu não tenho ideia de como ele lida com isso. Eu imagino que não seja fácil e que o fato de ele ser ateu não ajuda tanto nessa hora (tanto quanto ser espiritualizada como eu, não adianta tanto)

..

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Mas, o silêncio dele me incomoda profundamente, profundamente... Primeiro, porque foi esse o sinal 1 de "abandono" que ele me entregou quando terminamos décadas atrás. Segundo, porque na minha visão, é uma clara quebra de uma relação que a gente reconstruiu ao longo dessas mesmas décadas. Terceiro, porque não traz garantia alguma de que ele vá cumprir o que prometemos: não prometemos gostar e amar um ao outro até o fim da vida.... mas, prometemos que ao final da nossa vida, um de nós avisaria o outro. E, quarto... porque a minha percepção do tempo talvez seja muito diferente da dele. Ele pode continuar sendo racional e usar o zeitgeist até hoje... e eu sinto e sou passional. E eu espero tanto por tanta coisa. Eu espero pelas minha necessidades básicas, espero para ter atenção, eu espero por reconhecimento, eu só espero. E queria muito com ele, ter menos espera. Achei que tínhamos intimidade para tudo isso.

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E hoje, em certa medida, nada mas, nada mesmo, me garante que ele vê/lê as minhas mensagens (porque  de forma geral tenho todas as notificações ocultas pra não gerar ansiedade) mas, principalmente porque ele pode já ter morrido e outra pessoa estar acessando o perfil, relendo nosso histórico (se é que ele manteve - entendo que são conversas proibidas) e simplesmente estar ignorando tudo. Ele pode estar doente, enfrentando algo difícil e estar triste ou... enfim, nada disso cabe a mim imaginar, portanto vou parar.

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como pode-se ver, eu aqui passivamente, pensando de vez em quando sobre as imensas possibilidades, deixnado o processo de culpa descansar, morrer sem nutrição dos meus pensamentos, porque não cabe a mim controlar nada disso. ele já fez isso antes e, em tese pelo aprendizado da vida, eu não deveria aceitar isso agora. da mesma forma como não consegui aceitar a demora em ele me responder mensagens. ou talvez devesse ter a paciência que ele disse que tinha... e eu cobrei ele do pior jetito (ou talvez o mais infantil) que foi "desconectando a amizade" no Face. e ele me respondeu "Virou ódio?"e terminou daquele jeito mais adulto "Mas tudo bem, nao quero te fazer mal. Se eu por aqui te faço mal, entao fica bem"...

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o pior, pra ver o quanto estou doente, é que quando vejo a data da mensagem (estou vendo hoje) foi em 2021... 2021. 29 de dezembro de 2021. eu precisei desconectar ele, pra chamar atenção talvez, pra construir a materialidade do abandono que eu sentia.... só que olhando o histórico, de lá pra cá a gente conversou muitas coisas....

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mas, quando o Diogo morreu, cessou. talvez.... são muitos talvezes.

e o pior é que ele não pode nunca compreender as minhas razões de ansiar pelas respostas dele. Cuidado, carência, vontade de conversar e estar perto, vontade de saber como ele estava de saúde... sempre isso. Mesmo sabendo que terminou lá atrás, vinha essa ansiedade sempre, uma vontade sempre. uma angústia porque pareço presa no tempo até hoje, quando penso nele, quando falo com ele. e porque em algum lugar eu SEI que sobrou muito pouquinho pra mim. Até pro Diogo teve muito mais: anos e anos de amizade. 

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E ele, Diogo, me assediou. Ele me agarrou e me beijou a força. E ele marcou encontro falso com o Vitor na intenção de se declarar pra mim, porque sabia que se ele me chamasse para sair, eu não iria. Porque ele sabia que eu era apaixonada pelo amigo dele. E ele sabia que eu não jogaria esse jogo. Há alguns anos, ele me escreveu e me pediu desculpas. E como explicar pra ele que desculpas não aliviavam nada? Como dizer porque eu não sofri por ele ou pelas ações dele... afinal eu já tinha perdido quem era importante, quem eu precisava.... ou seja, já tinha perdido quem eu amava. e mesmo sendo descolada, cool, incrível, eu não tinha energia pra dar a volta por cima de nada. foi um golpe em mim, foi um cheque mate na Rainha, bitch.

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e acho que tem uma parte de mim que está lá ainda....

quando eu voltei a mim, em 2013, eu tive consciência de que estive "fora" um tempo. parece que acordei. e o dia, o período que fiquei "adormecida" tomando atitudes dos outros e pelos outros, parece que foi a partir dessa onde acreditei, piamente, não ter controle nem merecimento de nada que eu quisesse, desejasse e amasse. e eu amava o Vitor, desejava estar com ele e queria construir projetos e caminhos com ele. Parece nada, mas a interrupção foi tão forte PARA MIM, que não teve possibilidade de seguir, eu acho... parece que dissociei ali. naquele tempo.

enfim.

não consigo mais escrever sobre isso porque não consigo parar de chorar.

e aqui já chegaram minha amiga Camila e os meninos estão percebendo. passei tanto tempo sem escrever tanto (tenho vários rascunhos pra colocar em dia) que nem sei... enfim, é isso por agora.


Photo by Anastasia Shuraeva: https://www.pexels.com/photo/sea-man-couple-love-7539515/


Eu fico impressionada sobre como algumas pessoas rapidamente assumem um lugar de poder, sem pestanejar. Vestem a roupa de presidência, de liderança sem raciocinar se estão ocupando o lugar de outra pessoa. Isso, de forma geral, faz parte da vida e é absolutamente normal. Porém… não acho normal quando se trata de algo que estou liderando, que estou fazendo ou mesmo que estou à frente tocando, ou criando.

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Tenho absoluta consciência de que eu também tenho as minhas dificuldades em assumir esse lugar e que é justamente por isso que essa “ação sem parcimônias do outro” me ofende.

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Recentemente apresentei uma ideia para uma amiga… uma ideia e um projeto que estou há anos tentando colocar para frente… Fui lá, criei coragem e pedi ajuda. Fui bem específica no que preciso, apesar de ela ainda não conseguir colocar em métricas. E na segunda conversa, ela já disse que se interessa em ser sócia, em ter uma participação nos lucros de algo que nem saiu do papel ainda.

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Na hora me lembrei do NDA. Vou ter que usar, certamente.

Enquanto isso, na terapia, eu luto bravamente para entender porque apesar de ter perfil de liderança, a realidade/realização disso, para mim, se torna um hiper fardo. Desenvolvo mais, se possível, depois. Só queria registrar. Desbloqueando a escrita, by the way.

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Photo by Sebastian Voortman:

https://www.pexels.com/photo/two-silver-chess-pieces-on-white-surface-411207/

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