la aparición repentina de mi padre
a aparição repentina de meu pai trouxe muitas coisas... muitas mais e muito mais além do que eu poderia supor e imaginar.
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o pensamento de toda e qualquer natureza deve ser observado por quem pensa. porque ele carrega uma capacidade tal de poder que pode sem querer fugir do nosso alcance... se, para o bem comum, tudo bem. se não, todo cuidado é pouco.
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e, então, a família ficou reunida durante todo o final de semana. meu pai está em casa estes dias e, para ele não poderia existir refúgio melhor. pude observar e ouvir meus pai juntos outra vez, pesando a vida, olhando para trás e calculando as consequências das duas criaturinhas que os dois colocaram no mundo, vinte e três anos e vinte e dois anos atrás...
foi um finde especial. de conversas até três da manhã, lágrimas, risadas, madrugadas mal-dormidas trabalhando, pequenas rusgas de vez em quando (td mundo tem), a arrumação do jardim, omelete e churrasquinho no almoço de domingo, buscar pão na padaria... não fui ao italiano, nem à passeata pela paz na paulista, nem ver a Flávia dançar no domingo, nem ver a outra Flávia na peça dela no SESC....
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abandonei o mundo pela minha causa. por nossa causa. justa causa.
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fazia muito tempo que eu não chorava muito assim. muito tempo eu minto... porque sou uma manteiga derretida e há pouco mais de um mês, eu sabia que o mundo não ia acabar mas, a decepção de uma paixão me fazia ver o mundo turvo e mais nada...
tantas lágrimas, que não dá pra explicar a associação que faço o tempo todo entre a minha vida e a saga de frodo bolseiro e a sociedade do anel. falei isso pro meu pai e ele riu e depois, quando entendeu, se emocionou também. não, eu não estou errada. eu não estrou louca e me recordo das palavras de muitas pessoas que já me disseram que eu não tenho noção de quem eu sou e do quanto sou especial... acho que sem querer eu sei mas, não quero saber disso.
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especial é poder ver, descobrir, saber e viver... aquilo que sem querer eu imagino. se for assim mesmo, acho que conseguiremos a felicidade.
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especiais são aqueles que me abrem os olhos ou que me fazem ver. especial é o som da música que toca o coração. especial é o sorriso e a palavra de carinho. especial é não ligar praquilo que não lhe compraz. é ter vontade no coração. saber amar. saber doar. saber esperar...
o amor sempre vem. mesmo para aqueles que não amam ou não sabem amar.
a aparição repentina de meu pai trouxe muitas coisas... muitas mais e muito mais além do que eu poderia supor e imaginar.
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o pensamento de toda e qualquer natureza deve ser observado por quem pensa. porque ele carrega uma capacidade tal de poder que pode sem querer fugir do nosso alcance... se, para o bem comum, tudo bem. se não, todo cuidado é pouco.
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e, então, a família ficou reunida durante todo o final de semana. meu pai está em casa estes dias e, para ele não poderia existir refúgio melhor. pude observar e ouvir meus pai juntos outra vez, pesando a vida, olhando para trás e calculando as consequências das duas criaturinhas que os dois colocaram no mundo, vinte e três anos e vinte e dois anos atrás...
foi um finde especial. de conversas até três da manhã, lágrimas, risadas, madrugadas mal-dormidas trabalhando, pequenas rusgas de vez em quando (td mundo tem), a arrumação do jardim, omelete e churrasquinho no almoço de domingo, buscar pão na padaria... não fui ao italiano, nem à passeata pela paz na paulista, nem ver a Flávia dançar no domingo, nem ver a outra Flávia na peça dela no SESC....
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abandonei o mundo pela minha causa. por nossa causa. justa causa.
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fazia muito tempo que eu não chorava muito assim. muito tempo eu minto... porque sou uma manteiga derretida e há pouco mais de um mês, eu sabia que o mundo não ia acabar mas, a decepção de uma paixão me fazia ver o mundo turvo e mais nada...
tantas lágrimas, que não dá pra explicar a associação que faço o tempo todo entre a minha vida e a saga de frodo bolseiro e a sociedade do anel. falei isso pro meu pai e ele riu e depois, quando entendeu, se emocionou também. não, eu não estou errada. eu não estrou louca e me recordo das palavras de muitas pessoas que já me disseram que eu não tenho noção de quem eu sou e do quanto sou especial... acho que sem querer eu sei mas, não quero saber disso.
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especial é poder ver, descobrir, saber e viver... aquilo que sem querer eu imagino. se for assim mesmo, acho que conseguiremos a felicidade.
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especiais são aqueles que me abrem os olhos ou que me fazem ver. especial é o som da música que toca o coração. especial é o sorriso e a palavra de carinho. especial é não ligar praquilo que não lhe compraz. é ter vontade no coração. saber amar. saber doar. saber esperar...
o amor sempre vem. mesmo para aqueles que não amam ou não sabem amar.
Miss Liquid
Miss Liquid é o codinome que escolhi quando comecei a escrever esse blog em 2001. Reflete a capacidade que tenho de me adaptar às situações e também os estados de espírito que posso percorrer: do mais frio (ou até gelado) até a ebulição, o fervor... Perspicaz, afiada, intensa, sagaz. Amorosa, sensível, mãe. Aqui me expresso plenamente, já que nas redes sociais, os caracteres são limitados e as mentes superficiais.
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