2022-2023

AAAAAAH, acho que é hora de vomitar. O tempo começou a correr rápido demais.

Ainda não sei se é efeito da idade em si. Talvez tenha passado da curva de subida mais lenta para, de vez, escorregar, à velocidade vertiginosa.... 

Adrenalina da vida… O fato é, que tá passando. Rápido demais. Too fast. Too furious.

Algo em mim, por outro lado, só quer vomitar, se renovar. Voltar um pouco no tempo, talvez. Tento não flertar muito com esse sentimento, mas estou vendo, esquisito à beça, eu estou me vendo e me afastando um cadinho só (por enquanto) da curva da vida, da dinâmica... Idade.

A pele não é mais a mesma. Mas, outro dia, vi meu rosto no espelho e me senti jovem. Ainda vi uma jovem ali nas entranhas da pele que ainda só quer, cair... 

Perguntei ao meu filho: "você acha que a mamãe tá ficando velha?" e ele, jovem Nohê, me respondeu "Não.". Eu pergunto, "Tem certeza? Diz a verdade."(eu sou terrível) e ele faz um muchocho "É..." hahahaha 

A perspectiva do jovem é outra, impressionante. Às vezes tento lembrar como era e me 

Eu primeiro acreditei que aos 30 estaria acabada. Em algum momento achei que aos 30 estaria madura e resolvida. Aos 30 tive meus filhos e percebi que a vida só começou aos 33 de verdade. 

Mas, hoje, aos 43, enfrentando tão cedo os calores da maturidade (minha trajetória não é bolinho, my friends) eu sinto que o tempo foi voraz comigo. Não sei se passou rápido assim pq amadureci tão cedo (infância roubada, adolescência muito rápida, senso de autorresponsabilidade precoce) que a vida me salvou tempo pra curtir daqui a pouco (ainda) ou se tá chegando ao fim mesmo.

Fato é que nem bem me adapto a um corpo, nem bem me acomodo numa casca... Tão pronto a vida me convida a sair logo... logo, logo! vai, vai, já vai sem tempo... e estou eu, metamorfose transante ambulante mirabolante, me adaptando a tudo de novo...

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E assim lá se vai mais um ano, muitas promessas de voltar a escrever. 

De transcrever alguns textos que ficaram perdidos aqui pelas notas do computador, do celular, dos cadernos e papeis perdidos. Acho que sinto ainda vontade de sangrar, de vomitar palavras ao vento, pelo ar, nos papéis, pelas tintas de canetas e teclas ao digitar. 

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De agora volta em sempre, que eu sei que o tempo passa e não volta mais.

Por isso, enquanto eu puder e ainda me lembrar de como se escreve, de como se tira sentimento de dentro pra fora, vou continuar escrevendo. Aos poucos, quem sabe se consigo rechear aqui um pouco mais, com mais ideias e palavrinhas... pra memória dos que virão me ler um dia no futuro.

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