Se o conteúdo do blog antigo me soava com a própria incoerência ao misturar slogans de trilogias e insípidas expectativas pela angústia, pela chegada do amor, pela próxima prova ou mesmo pela próxima depressão, esta nova versão me soa mais como um pedido de súplica àqueles que não podem ouvir.
Ledo engano, imaginar que minha voz possa revelar qualquer verdade a qualquer pessoa.E que, no fim, obtém seguramente como resposta o silêncio de suas próprias questões.
Eu cometeria outro engano se eu pudesse realmente desejar que a leitura destes textos alterasse a vida de alguém, formar, alterar ou influenciar opiniões, provocar alguma ira, algum ódio, suscitar alguma lágrima, gerar alguma reflexão… Isso não é tarefa para os mortais.
Se antes eu podia dizer com todas as letras que estaria sempre esperando, apesar de estar sempre partindo; hoje, me pergunto para onde estou indo e crendo que não vale a pena esperar.
Prefiro continuar velada.
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