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E no decorrer dessa transcrição, me dei conta de algo mega importante. Que está me rondando atualmente. Esse moço, ele foi para a presidência dessa mega companhia, por meio de um processo de headhunting. Recebeu a proposta, concorreu com mais 30, fez parte de uma shortlist de 3 candidatos e desses saiu ESCOLHIDO dali.
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E bateu aqui a palavra ESCOLHIDO.
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Ele não correu atrás.
Ele foi fazendo coisas, construindo obstinadamente coisas.
E acabou escolhido.
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Eu tenho esse paradigma na minha história.
Me lembro do querido Kevin, o gringo que conheci em LA que me disse que tinha certeza que homens são escolhidos pelas mulheres. E eu disse a ele que ele estava erradinho da Silva. Na real, essa teoria dele ao longo dos anos só vai sendo refutada mais e mais.
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E cara eu batalho a vida inteira em todos os campos para dar conta de todas as coisas, manter todos os pratinhos girando, atender todos os requisitos, ter todas as características e quem sabe ao fim der escolhida. Picked-up. E a realidade se impõe pra mim de um jeito muito cruel: eu não sou escolhida. NUNCA. ao menos tenho essa sensação geral nas coisas e situações em que eu DESEJO.
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Em tempo...
Estou muito decidida a não ser vitimista nas situações.
Mas, fico relando nisso. AINDA,
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Talvez eu precise ser mais direta com o que eu desejo, aceitar que desejos também não são eternos e deixar claro que desejo, quando desejo e aceitar o fato simplesmente de que esse desejo pode não ser atendido. E que está tudo bem.
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Em todo caso, foi bem interessante ver que pra situações assim (o rapaz tinha um salário anual ali na casa dos 50 milhões) é assim que a banda toca. E se eu não estou sendo escolhida é pq ainda preciso realizar minhas paradinhas.
Ou seja, ainda preciso avançar com os meus projetos pessoais.
Mesmo que eles pareçam não dar em nada.
Eu precisava mesmo era alimentar esse foco.
Hiperfoco nesse foco.
E só isso.
Foto de Frank Cone: https://www.pexels.com/pt-br/foto/linhas-brancas-2230796/