e, como contei aqui na semana passada, eis que iniciei um tipo diferente de terapia. e o impacto está sendo tão grande que vai servir de falar disso em dois posts.
afinal, eu que me entedio rápido e que vinha buscando desafios... celebro quando encontro. Porque não?
Afinal, quando é que vou novamente sentir o salto da alma em busca da auto superação, rumo ao entendimento ou mesmo, à descoberta desajeitada de que continuo sem saber muito porque a vida é profundo mistério?
e eu, que me deparei com a psicanálise, abordagem do meu terapeuta, meio que adaptada ao remoto (me explicou outro dia, o Dr Paulo). Ele me explicou que tradicionalmente a psicanálise se faz em divã. Um dia chego lá...
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e resulta que estou feliz porque tenho como vislumbrar a possibilidade de sair de um estado de isolamento que, de alguma forma, eu sempre acabo desenhando para mim mesma. enrolada nos fios das conjecturas e do pensamento, acabo me enrolando e construindo muros bem tramados que me impedem de realizar contato.
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da forma que está posto, poderia dizer: viva o momento.
e tudo seria tão simples. porque é.
primeira vez, em anos que tenho a sensação de estar novamente descobrindo algo.
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tive um ímpeto de fazer um bate folhas na casa, logo após a gira de pretos velhos, homenagem a Nanã, em que refiz a conexão com os meus guias e pude ser facilitadora para a minha preta velha que pôde, em paz, confirmar seu ponto. comigo entre lágrimas. lágrimas de emoção... e após esse bate folhas, após esses movimentos, após tantos pequenos alinhamentos, eu consegui sair pra caminhar de manhã. ah, isso não contei no post da semana passada.
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ainda sobre essa coisa de riscar o ponto, tenho estado muito imersa nessa questão de entender melhor o que a espiritualidade quer de mim, o que eu quero dela e como podemos entrelaçar os trabalhos em prol de fazer as coisas melhor. eu quero ver, quero sentir, quero permitir, quero estar.. e acho que não quero, só sou, só é. me abro e entrego. e estudo. leio.
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de manhã, real. de semana passada pra cá, me levanto e vou. a energia continua firme, chama acesa.me levanto e ainda tenho a certeza do momento de que devo sair pela porta e ir caminhar. e vou. e isso, amigos, parece que levou muitos anos pra voltar a acontecer. era o que eu vislumbrava há meses, talvez anos que eu poderia fazer mas, não conseguia senão deixar o corpo permanecer em estado constante de inércia enquanto a mente sonhava. Estava relendo um texto, que virou post aqui, exatamente sobre isso. 2021.
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e, tão bonito perceber-me com tamanho alinhamento, que nem pestanejei: era pra ser e eu estava lá caminhando pelo aterro em dia tão bonito. E assim foi. No dia anterior ao meu aniversário, lá estava eu de novo. e de novo, a sensação... estou de volta. com muito trabalho a fazer, com muitas missões a cumprir mas cá estou eu.
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E lá vamos nós.
Viva a Vida.
Viva a Umbanda.
Viva a Psicanálise.
Viva esse tantão de alinhamentos.