olha, este texto, recebi pela internet de uma amigo de brasília.... valeu. Porque fala justamente de pessoas e personalidades...... gente como eu, como vc..... gente que, enfim, vive em sociedade, trabalha, vive, tem amizade com todo tipo de gente... mesmo anti-sociais de marca maior vivem ao redor de pessoas (nem que seja o padeiro ou o caixa do supermercado) e, nunca estão livres de dar de cara com desafios de personalidades...

eu, que sou um desses desafios (olha, são anos de terapia... sei do que falo) e tenho a "SORTE" de só me relacionar com gente assim, recomendo a leitura. o texto envolve. (cara, até minha gata tem personalidade forte e difícil... miau!!). Às vezes a gente está do lado de lá, às vezes do lado de cá... mas, simplesmente o que rola é que na grande maioria o conflito é interno. A gente contra a gente mesmo. Nós somos nossos próprios fantasmas, nós somos nossos maiores sabotadores, somos nós quem vendamos nossos próprios olhos, somos nós quem insistimos em não ver a felicidade à frente de nossos olhos... Mário de Andrade, num dos meus livros favoritos (AMAR, VERBO INTRANSITIVO), escreveu: " A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive..."

vão aí, se joguem!!
ahn, esse texto é dedicado a algumas pessoas: todos os personagens do Grande Encontro (Ilca, Ester, Camila e Renato), Colin, Vitor, Maria Regina (minha gatinha), Zé, Fábio e eu!!

SOBRE RELACIONAMENTOS
Duas coisas promovem crescimento.
A primeira são os fatos. Todas as vezes em que surge um fato novo somos chamados a crescer para enfrentá-lo.
A segunda são os relacionamentos. Os problemas de convivência, os entraves em expressar o que se quer para o outro, o desejo de mudar outro ou uma dificuldade básica em se relacionar são grandes desafios.
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Quando temos dificuldade básicas de nos relacionarmos, dizemos que 'os outros estão errados e não nos entendem'. Quando, porém, nossas dificuldades são mais localizadas, podemos chamar alguém de 'pedra no meu sapato', 'carma da minha vida', 'meu problema'. Talvez tenhamos razão. Existem mesmo pessoas difíceis, e elas às vezes estão bem próximas de nós. Podem ser nossos pais, irmãos, filhos, esposas, maridos. Elas nos desafiam. Mas o grande segredo dos relacionamentos é que, em algum nível, é alguma coisa para nós e a nosso próprio respeito que temos de aprender com elas. Elas provavelmente também tem algo a aprender, mas, se elas são o NOSSO PROBLEMA, nós também temos.
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E, quem são as 'pessoas difíceis'?
Há vários tipos. Podem ser autoritárias, irritáveis, profundamente inseguras, ciumentas, injustas, agressivas. As pessoas realmente difíceis conseguem reunir vários atributos, do tipo: ao mesmo tempo em que são muito inseguras, são, também, terrivelmente autoritárias, e demonstram uma boa dose de agressividade. Entretanto, a característica mais forte de uma pessoa difícil é que ela tem um poder de interferir na vida dos outros. Toda pessoa difícil têm uma grande sede em ser notada. Ela tem de ser difícil 'para alguém', pois ela já o é para si mesma. Ela já torna a própria vida complicada, e, assim, também faz com a dos outros. Toda pessoa difícil é, portanto, interferente por definição.
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Entretanto, ter uma pessoa difícil em sua vida pode acelerar o seu aprendizado a respeito de relacionamentos. Quem aprende a lidar com uma pessoa difícil tem uma verdadeira lição a respeito do que é se relacionar. Em primeiro lugar, a pessoa difícil serve de exemplo do que não deve ser feito. Por mais que ela interfira em sua vida, contagiando o seu humor, afrontando-o, infernizando-o, você também nota o que ela faz com a vida dela. Você vê os erros dela tão nitidamente que só terá duas escolhas: seguir exatamente os passos dela ou fazer muito diferente. A tendência é que você passe um bom tempo reagindo ao que ela faz. Até o dia em que começa a perceber que é um problema dela, e não seu. E que, reagindo a ela, você está operando segundo a dinâmica dela, e não segundo a sua.
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Em suma: você está vivendo do jeito que ela quer (que é infernal), e não do jeito que você quer. Relacionar-se é estar com outro, mas não é operar segundo a dinâmica dele. Há também a sua dinâmica. Há também quem você é o que você quer.
Quando uma pessoa se relaciona por anos com alguém difícil começa a aprender a focalizar 'a sua parte', depois de viver à exaustão as injustiças e desmandos que uma pessoa complicada comete. A descoberta da 'própria parte', daquilo que se quer em uma relação, da forma como SE ESCOLHEU reagir, é uma revelação. E que em muito ultrapassa a esfera dos
relacionamentos, pois relacionamento é também decisão. Sempre haverá um momento em que você poderá decidir se quer permanecer em um relacionamento ou não. Sempre haverá um momento em que você poderá decidir o que VOCÊ quer fazer frente a ele. Os relacionamentos devem existir, primeiro, a partir de si mesmo. Relacionar-se é aprender a
elaborar a SUA RESPOSTA para algo.
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É por isto que os relacionamentos trazem tanto crescimento. Em termos de crescimento, não há diferença entre o recurso criativo que você desenvolveu para responder a um fato ou a uma pessoa. Na maioria das vezes, as pessoas se perguntam quem o outro é, por que faz algo, por que volta-se contra ele, etc.
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Pode ser interessante saber isto, mas estas informações terão pouca utilidade se você também não se perguntar quem VOCÊ é frente a algo. Uma pessoa difícil, por exemplo, sempre tende a fazer com que os outros se enxerguem de uma forma muito negativa. Caberá a pergunta: você é mesmo isto que ela diz que você é? Quem você acha que é ou quem você decide ser? Como você quer agir? Quais são suas opções? Há escolhas a serem feitas a respeito de cada relação, seja ela fácil ou difícil.
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Encarar os relacionamentos desta forma, isto é, como sendo um campo de DECISÕES INDIVIDUAIS, é muito mais criativo do que tentar ver 'o que o outro tem de fazer, dizer, pensar, responder'. Libra entende que o outro 'problema dele'. Você pode informar o outro, mostrar algo para ele. Mas, quando você está fazendo isto, está apenas fazendo a sua parte. Está realizando a sua escolha. Para você, ela deve ser mais importante do que a escolha do outro, pois esta só cabe a ele. A importância estará sempre na resposta que você mesmo dará, naquilo que é a sua decisão. Os seus relacionamentos nunca devem te fazer reféns. E nunca farão, se você escolher que não.
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E é muito raro que enxerguemos as coisas assim, isto é, os relacionamentos como ESCOLHAS NOSSAS, e não dos outros. Queremos que o outro veja o que vemos, pense como pensamos e sinta como sintamos. E despendemos muito da nossa energia nisso. Mas o foco nunca deve ser o que o outro vai fazer, quando ele vai 'acordar', ou coisas deste tipo. O foco deve ser que decisões você vai tomar a partir de cada acontecimento. Você quer ficar? Você concorda ou não com esta situação? Você é capaz de expressar isto? Você tentou expressar? Você disse o que pensa? Se disse, aceitou a resposta que teve? O foco é este, e envolve suas próprias decisões, enquanto o outro tomará as dele.
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Por isto, não existe algo 'como o outro me enganou', 'o outro me reteve', 'o outro encobriu algo'. O outro pode ter feito tudo isto, mas e você, como agiu em cada passo, em cada situação, que escolhas VOCÊ fez? É sempre sobre elas que você tem de pensar, pois é somente com elas que você vai aprender. E crescer.
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Pense nisso.
S H O W !!!
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