Aqui... jogando um mundo de coisas fora.
tentando começar de novo mas, iniciando pelo meio.
sem interromper, sem romper, sem quebrar.
momento especial, onde não é preciso abandonar, não é preciso virar as costas.

esse é um recomeço interno.
começo a ver a vida diferente novamente. ainda bem.

estou aqui. i'm here again.
interessante meu último post.
interessante o texto.

porque reflete, exatamente 4 meses atrás, meu estado de espírito.

na época, casada a pouco mais de sete anos, mãe de dois, recém coordenando um departamento cheio de marmanjo e tentando encontrar o equilíbrio (que nunca foi o meu forte) entre ser forte, ser delicada, ser firme, feminina (fora outros quesitos não menos importantes solicitados pela sociedade e maridos: bonita, inteligente, bem-humorada, blablabla).....

agora, benditos quatro meses depois de ficar tentando sem sucesso ser tudo isso, tenho vontade mesmo é de dizer chega.

caralho. porque a gente tem que ser esse poço de doçura e alegria, porra?
não quero isso não. meu equilíbrio nunca esteve no meio, porque tem de estar agora?
porque sou mãe? porque sou chefe? porque tenho marido? porque a sociedade quer?

então tenho que ficar tolerando que me chamem de grossa se sou sincera e que me chamem de idiota se eu tento relevar e ponerar uma reação?

porque não posso ser eu mesma e agir de acordo com meus princípios e vontade?
por Martha Medeiros

É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Mas quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela. Mero erro de cálculo.
Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso. 

O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não para para nos ouvir.
O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. 

Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça.
caramba, tenho ficado muito chateada com a noticia desse assassinato em massa de crianças aqui no Rio.
ficado muito chateada. de uma forma que nem sei explicar.
tenho a resolução, desde há muito tempo, de tentar ao máximo ver as notícias dos telejornais com senso crítico sem me deixar envolver de forma emotiva, sempre fazendo uma análise do "agenda setting", do que está sendo dito nas entrelinhas, filtrando o que é sensacionalismo etc... fato é que sobra muito pouco e mesmo que o tema seja interessante, não é nos noticiários que se encontra informação pertinente de nada...

mas, essa notícia tem me feito pensar muito.
caraca... como é que vc manda seu filho pra escola e um dia ele não volta?
ou ainda, volta... mas apenas a mochila manchada de sangue?

caralho, essas coisas tem mexido com minhas entranhas de mãe.
e o que me incomoda não é a paranóia delirante dos tempos modernos, como se poderia pensar.
mas, sim, o "como vamos viver nesse mundo maluco?" "como ensinar meus filhotes a conviver com isso tudo?" pqp... confesso que dá um frio na barriga.

bah mas, são as quatro da manhã, mulher. pára de pensar em bobagens (eu sei que não são) e vai pensar em teus filhos l
adoro quem tem paciência,
quem sabe esperar,
quem sabe perceber a hora de fazer o que é certo e também
de parar.
.
.
.
adoro quem tem a sapiência de parar para ouvir, pra escutar, para sentir e também
observar.
|
|
isso tudo é no fim
nada mais do que ter paciência, não intolerar.

há quem diga que quem tem paciência
não sabe da hora, só sabe esperar.
mas, quem isso diz
não sabe que na realidade
quem espera a verdadeira hora
e age preciso, sem desesperar
é quem vive pleno o momento e
está fadado a acertar...
+
++
+++
umas pequenas palavras pra pequena Serena, recebida por sua mamãe Ingrid no último final de semana.
não as conheço ainda mas, admiro mais ainda a paciência e a tranquilidade da espera e do respeito mutuo entre as duas. perfeição.
caramba, estou acordada desde as 4 da manhã e agora que amanheceu, resolvi levantar e disse pra mim mesma:
"escrever um pouco no blog, colocar coisas em ordem até os meninos acordarem". Ótimo mas, é clássico:

Onde estão as ideias agora?
Hein?
Não vem nenhuma mísera "single idea" na minha mente para escrever.
Ao contrário do que me acontece durante todo o dia quando não posso estar na frente do teclado.

OMG....Oh My God!
estava respondendo a uma pesquisa de opinião de um colega do site Toluna e me deparei com uma pergunta sobre o que eu achava sobre o salário mínimo. se não poderíamos pensar que o valor pago, de 545 reais por mês, é pouco para a população... dei uma resposta (que transcrevo aqui) mas, acho que sinceramente, isso aí daria uma ótima tese...

"olha, os deputados andaram aumentando os próprios salários para cerca de 26 mil reais, fora o que ganham por fora: o auxílio moradia, auxílio saúde, auxílio alimentação, auxílio transporte, etc... quem recebe esse mínimo aí de 545 pratas, ainda padece com os descontos e o que chega no líquido ainda é muito menos.

veja bem, deputados americanos ganham exatamente o  mesmo que os brasileiros. mas, lá o comprometimento é maior. eu nem me importaria que ganhassem tão bem mas, que o salário não viesse do contribuinte ou que o contribuinte tivesse o real poder de demití-los pois é esse mesmo contribuinte quem paga os salários deles.

e não me importaria também se, em caso de falta injustificada, o dia fosse descontado.
a justificativa nesses casos deveria ser pública.

caso fizessem coisas erradas estariam passíveis de advertência ou até de demissão por justa causa sob pena de não conseguirem arrumar outro trabalho.

e, claro, deveriam entregar currículo (e não essa ficha suja que têm) para arrumarem esse emprego.
depois de escrever tudo isso cheguei a conclusão de que devemos ser melhores patrões...
Hoje tem estréia  do episódio que finalizei pro Discovery Channel na TV.
Às 21h vai rolar o episódio Ojos del Salado, no canal 51 da NET.

Pena que a família não tem cabo e nào poderá ver.
Aqui em casa, vou fazer pipoca e festinha na hora que meu nome passar nos créditos amassados pro canto da tela, no final. Com a família toda!

http://www.discoverybrasil.com/programacao-de-tv/?type=series&country_code=BR&channel_code=DCBR-PRT&series_id=142378
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